31 maio 2011

Como Pode?

Todas as vezes que amamento o Junior, fico adimirando cada pedacinho dele. E cada vez que adimiro, tenho flashes de algo que aconteceu durante o parto (antes, durante e depois). E ontem, num desses flashes, lembrei da Sem Alma (pra saber quem é essa, leia o post do relato do parto). E comecei a pensar, como pode alguém...

 
Abrir mão de ver sua barriga crescer e se sentir a mulher mais linda do mundo...

 
Se negar a acreditar que sim, você entende cada imagem do ultrassom. E que, se você pudesse, teria um aparelho desses em casa pra ver seu filho na hora que bem entendesse, por quanto tempo quisesse...

 
Deixar de se olhar no espelho, ver seu corpo mudar, tudo em você inchar (e quando digo tudo, é tudo mesmo!) e ainda assim achar isso o máximo...

 
Depois de meses de espera, olhar suas fotos pós parto, lembrar de cada contração, cada força, não se arrepender da dor e dizer: Eu faria tudo de novo...

 Se negar a ver seu marido feliz e babão como nunca. E ver que ele está sendo um pai melhor do que você imaginava...

 
Esquecer do mundo, no momento em que você alimenta e aninha em seus braços o ser mais indefeso desse mundo. E se ficar olhando por muito tempo, brota logo aquela lágrima...

 Se perder nesse olhar...

Se perder nesse sorriso...

Perceber que você não está mais sozinha. E que não existe mais você e sim ele... 
 
Ver sua família e dizer: Agora sim, sou completa!!!

25 maio 2011

Uma Caca Federal!!!

Ontem, estava eu trocando o coco do Junior. E quando passava o lenço umedecido no popo eis que ele manda um jato (Sim, minha gente. Um jato!) de coco. Sujou meu lençol, meu shorts (que por sinal estava limpinho). Eu e papai, como papais babões, caimos na gargalhada. Gente, não teve como não rir, foi muito engraçado.

Agora, mudando de assunto...
Ontem ele teve estado febril de novo, 37,5 °C. O pior é que ele fica muito choroso e manhoso. Não quer nem pegar o peitinho. E eu fico toda, né. Toda preocupada, me sentindo culpada (não sei pelo que) e doida pra chorar. Gente, vou te contar, ser mãe é muito complicado. Imagina quando ele tiver o primeiro raladinho?? Vou ter uma crise de choro kkk.

Também comecei a pegar referências de pediatras por aqui. Hoje o maridão vai num postinho de saúde que tem aqui perto pra obter mais informações. 

Por sinal, hoje meu gatinho faz 14 dias de nascido. E parece que tenho muito mais tempo com ele. É impressionante como ele me entende e eu entend ele.

Aahh, esqueci de contar. No domingo o umbiguinho dele caiu. Vivaaa! \o/ E já está quase cicatrizado.

Por enquanto é isso. Beijooooo :*

23 maio 2011

BCG + Selinho + Aniversário

Ai gente estou com meu coração na mão. Quarta-feira(18/05) ele tomou a Bcg e sábado estava muito choroso e ele não é assim, só quando tá com fominha. Ele não dormiu durante o dia, foi conseguir tirar o soninho dele já eram mais de 6 horas da noite. Me deu aquele desespero sabe, ver meu pequeno chorando, negando o golinho dele. Dá vontade de chorar... Pra se ter uma idéia ele mal riu (ele ri muito dormindo ou quando tá no guinguin). 

Hoje ele deu febre e ficou todo amoadinho. Dei 3 gotinhas de Paracetamol a ele e, graças a Deus, ele está melhor. Tomara que amanhãe ele esteja melhor!


Dia 12 eu e marido fizemos 5 anos juntos. E ontem, dia 22 fizemos uma ano de casados. E o nosso presente está bem aqui, participando deste momento tão especial, o Junior!  

Marido, Te Amoooooo!!!

Sobre o selinho...

Ganhei esse selinho da Vitória do blog Mamãe e Papai do Nathan. Obrigado Flor!

Regras:

1- Repassar o selo para 15 pessoas e avisá-las e mostrar quem te indicou.



2 - Responder as seguintes perguntas:

Nome:
Grauce

Uma Música:
Só agora - Pitty (fala muito do meu lado mãe =D)

10 Coisas Sobre Mim:
 - Descobri o amor ao ser mãe 
- Coloco Deus na frente de tudo
- Sou muito ansiosa
- Amo cantar
- Amo minha família, sem eles eu não viveria
- Depois do nascimento do Junior, descobri o meu pacinte (que eu nunca tive rs)
- Agora sei o que minha se referia quando dizia: "Quando você for mãe, vai me entender."
- Se eu dormir sem orar, fico com sentimento de culpa depois.
- Descobri que não existe homem perfeito, mas se agente quiaser ele fica ;)
- Tenho orgulho de quem sou!!! 

20 maio 2011

Pirraça ou Manha?

O Junior está com 9 dias (apenas!) e de uns dias pra cá , qaundo chega a hora de tomar o "guinguin" é aquele auê. Ele chora, grita, esperneia, joga a cabeça pra trás e depois de vááários minutos se rende e mama com vontade. E não importa a hora, seja dia, noite ou madrugada, o escândalo é sempre o mesmo.

Confesso nos primeiros dias eu achava que ele estava sentindo alguma dor. Mas depois caí na real de que é pura manha e pirraça! E a pergunta que não quer calar: O que eu faço? Simples, dou corda. Uma hora ele vai cansar, a fome vai vencer e ele vai se render. Fácil assim.

O pior mesmo são certos cometários. Ainda no hospital, veio uma enfermeira ordenar (isso mesmos ordenar!) que todas as mães tomassem banho. Como se fosse fácil largar nossos filhos chorando com fome e ir tomar banho. Daí que eu estava tentando amamentar o gatinho manhoso e ele naqueeeele escândalo básico. E ela vira pra mim e diz: "Seu filho está morrendo de fome!!!" Aaaah descobriu o mundo!!! Eu não sei quando meu filho está com fome!

Ontem veio uma vizinha aqui em casa e eu estava acabando de arrumar ele, pois tinha acabado de dar banho. Logo depois ele quiz o guinguin dele pra dormir na paz de Jesus. Ai a abençoada, vendo ele fazer guerra por nada, solta: "É assim mesmo. Daqui a pouco ele pega." Ah vá!!! É mesmoo!!

Enfim, é isso! Beijo pra todas!!!

17 maio 2011

Relato de um Sonho!!!


Vamos para o relato do maior acontecimento da minha vida!!! (Tá eu sei, já comecei a babar rs)

Eu já tinha comentado por aqui que estava sentindo umas cólicas, que não eram ritmadas. No Dia das Mães (que por sinal foi ótimo!!!) eu comecei a sentir umas dores das contas, na altura da bacia. Parecia muito com uma dor de coluna. Na segunda eu não senti mais as dores, mas continuei em estado de alerta. Quando foi na terça, acordei com a dor bem mais forte, mas estava suportável.

Meu dia foi normal. Depois do almoço eu e o maridão fomos pra minha mãe e ela me alertou do fato de algumas mulheres não sentirem lá essas dores e estarem bem perto do trabalho de parto. Passei o dia inquieta, mal conversava (e olha que eu sou muiiiiiito tagarela). Minha mãe notou que eu estava diferente e falou pra que fosse pra casa e descansasse e se as dores não passassem pra que eu fosse pra maternidade. Além disso, ela me falou pra comprar um sabão em pedra me lavar da cintura pra baixo com ele. Disse ela que, de acordo com os "antigos", se essas dores eram mesmo do baby nascer, o trabalho de parto ia acontecer.

Por volta das 6 da noite, vim pra casa com dor, que já estavam um pouco mais forte. Ao chegar, coloquei algumas coisas em ordem, pra o caso de realmente o Junior nascer. Verifiquei as malas, deixei uma roupa arrumada e disse pro Maicon deixar a dele também. Em seguida, tomei um banho morno e fiz o que minha mãe falou. Pouco depois ela me ligou perguntando como eu estava. Eu disse que as dores haviam passado e que era alarme falso.

O resto da noite foi normal. Comemos uma pipoquinha e um mingauzinho de Cremo... (sem mershan rs). Fomos dormir por volta de meia noite. Quando foi 2 da madruga, fui ao banheiro e a dor na coluna haiva voltado e um pouco mais forte, mas ainda suportável. Acordei o Amor e liguei pra minha mãe, que disse "Eu sabia que você ia me ligar.". Ele foi buscar o carro e trouxe minha mãe junto. 

No período em que ele saiu, me arrumei, fiz uns agachamentos e orei muito. Pedi a Deus que estivesse no controle de tudo, que a mão dos médicos e enfermeiros que me tocassem fossem dEle e que tudo acontecesse de acordo com Sua vontade. 

Uns minutos depois ele chegou e fomos pra maternidade que eu pretendia ter o Junior. Chegando lá fui informada que só havia um médico de plantão com duas cesarianas pra fazer e que o atendimento iria demorar. Fomos para a outra (que eu tanto tinha pavor) e estava lotada, não tinha vaga. Minha mãe começou a reclamar, coisas de mãe que tá vendo a filha ter um filho rs. Daí a única solução foi ir pra uma maternidade na cidade vizinha. Tinham me dado ótimas recomendações de lá, mas na hora agente nem lembra. 

Chegando lá, passei pela avaliação médica e pra minha surpresa estava com 3 de dilatação. Eu fui achando que era alarme falso e que iria voltar pra casa. Fiquei internada e ao mandar chamar minha mãe e meu amore senti que eles estavam tão aflitos e ansiosos como eu. E uma das coisas que mais me marcaram naquele momento foi o olhar do meu marido, como eu nunca vi. Um olhar de volta logo, misturado com insegurança, medo, e asiedade em ver a carinha do nosso filho. Me emociono de lembrar...

Me colocaram no soro (sem ocitocina, só glicose mesmo) e me mandaram vestir aquela camisola baaaaaita sexy! Fui pra sala de pré parto que estava lotada. A sala tinha capacidade pra 8 gestantes e estava com 14. 11 gestantes(contando comigo) e 3 abortos (2 expontâneos e 1 provocado). As meninas do aborto estavam sentadas nessas cadeiras com rodinhas e eu também, pois não haviam cama, nem macas por conta da super lotação. Como fiquei perto das meninas do aborto, começamos a conversar. Até ai a dor estava muiiiito tolerável.

Uma delas tinha 17 anos(essa eu não lembro o nome) e perdeu o bebê por conta de estresse. A outra, Patricia, descobriu que estava grávida devido o aborto. E a (desculpem a espressão) safada e ordinária, tomou remédio pra abortar um bebê de 20 semanas! Papo vai, papo vem e a Sem Alma (vamos chama-lá assim, porque não sei o nome e nem faço questão de saber) começou a se queixar de dor. Minutos depois foi ao banheiro e agente só houve a enfermira dizer: "Manda ela pegar!" Eu e as outras nos olhamos e não acreditamos. O bebê havia caido no vaso! Minutos depois surge a Sem Alma com uma cumadre, coberta com a camisola que ela usava, e o feto dentro. Gente, eu virei a cara e não quiz mais assunto com ela. Detalhe importante: a placenta ainda estava dentro dela! O bebê saiu e a placenta ficou, o que "unia" era o cordão umbilical.

Levaram ela pra sala de parto e o obstetra de plantão (sabe como são os médicos com esse tipo de mulher né) começou a cutucar ela. Agente só ouvia ela gemer e reclamar. A sorte dela foi que umas 3 entraram em trabalho de parto, praticamente uma atrás da outra, e ela foi tirada da mesa rapidamente. Lá tem duas salas de parto, muito bem equipadas por sinal (olha que é SUS, hein). A menina que estava na sala de triagem quando cheguei, estava com 6 de dilatação. Daí foi direto pra sala e ficou só uma vaga, pras outras 10. Então, realiza o desespero na hora que começou essa bebezada toda a nascer?!

Quando ouvi os gemidos de dor da primeira grávida, confesso que me apavorei. A segunda e terceira então nem se fala. Fora a que estava na outra sala de parto, que não parava de gritar. Eu e as meninas ficamos apavoradas. Nesse mesmo período chega uma que pariu na rua... Uma doideira! É o Sus, infelizmente...!

Depois desses episódios, houve a troca de plantão. Os médicos e enfermeiros da noite não eram muito simpáticos não. E nesse período conheci a Adriana e a Barbara. A Adriana falou que o plantão que estava entrando era bem melhor, ela conhecia o pessoal porque teve a outra filha com essa mesma equipe. E ela tinha razão. Os médicos já chegaram avaliando cada paciente. Uma das enfermeiras veio apertando a mão de cada uma e dizia "Deus está contigo. Entrega nas mãos dele.". Nunca mais vou esquecer o nome dela, enfermeira Sueli.

Quando chegou a minha vez o médico disse que eu estava com 8 cm eu nem acreditei, porque eu não sentia tanta dor assim. Na realidade eu não tava era sentindo nada. Horas depois ele me avalia de novo e diz que estava errado, que eu estava com 3. Ainda. Nossa que raiva!!! Pois bem, passado o ocorrido, me colocaram ocitocina. Ai que fui saber o que era contração. Logo depois a outra menina, a que chegou antes de mim, entrou em trabalho de parto. Isso já eram umas 9 da manhã! Como ela gritava! E o médico pedia: "Mãezinha, para de gritar se não seu bebê sobe e demora mais a nascer." Uns 5 minutos depois agente escuta o último grito e o chorinho do bebê. Cada vez que isso acontecia meu coração acelerava.


Depois disso, limparam a sala e me levaram pra descansar lá. Afinal, eu estava a muito tempo sentada e precisava descansar pra hora do parto. Deitei e relaxei. 

De repente começou a me dar vontade de fazer xixi e toda hora e eu ia no banheiro, numa dessas idas e vindas eu vi que já eram 12:45, foi a última vez que olhei a hora. 

Quando pensei em dormir começou dor. Eu me agarrava ao ferro onde fica o soro (não sei o nome daquilo) e tentava não gritar (porque o bebê sobe e atrasa o parto). XIngava o que podia, mas não gritava.
#pausa
Nessa hora, não tem como. Quem não fala palavrão, pensa palavrão. Pode ter certeza disso.
#despausa
Então senti algo escorrer e quando coloquei a mão era sangue. Comecei a ficar preocupada e chamei a médica. Ela disse que era normal, significava que meu TP estava evoluindo. Me deu outro toque e durante o toque minha bolsa estourou. Daí ela disse; "Agora esse bebê nasce!"

As dores começaram a ficar mais forte e com intervalos bem mais curtos. Comecei a me arrepender de ter PN. Na hora "peidei" mesmo, não estava mais aguentando de dor. Cheguei até a desejar não ter mais dilatação pra me fazerem uma cesariana. Ainda bem que Deus não me ouviu e me capacitou pra por meu filho no mundo.

Comei a pensar na minha mãe, no meu marido, no meu pai. No quanto eles deviam estar aflitos. Minutos depois a médica voltou e me deu outro toque. Ela pediu pra que eu fizesse força a cada contração e força de fazer cocô. Perguntei a ela com quanto de dilatação eu estava, e ela disse 9. Então, me dei conta de quão perto estava do meu filho vir a esse mundo, de ver o rostinho dele. Tirei forças disso, e fiz o que ela pediu. 

De repente a sala estava cheia. Ela pediu pra que eu descesse o corpo e agarrasse no ferro, aquele onde agente coloca as pernas pro obstetra ter uma "visão mais ampla", e fizesse força como de fazer cocô, de novo. Assim eu fiz. Eu não sabia se ficava feliz porque estava perto de conhecer meu filho, ou se "pedia pra sair" por conta da dor.

Os médicos me incentivaram. Diziam: "Força mãe, força!!" E com apenas duas, ouvi a melodia mais linda do mundo. Aquele chorinho manhoso e doce ecoava naquela sala. Não tinha Bethoveen, nem Mozart que fosse páreo para aquele som. Eu fiquei orgulhosa de mim, de não ter desistido, de acreditar e ter fé. A todo momento eu cantava mentalmente um trecho da música do Alexandre Pires, que desde a gravidez eu dizia ser do Junior: Quem é você? Você o grande amor da minha vida!!!

A enfermeira perguntou se eu queria ver ele ou esperar que ela o limpasse. E claro que eu queria ver meu filho, né! Ela trouxe ele pra mim. Olhei aquele lindo rosto e não havia mais ninguém só eu ele. Olhei cada traço: olhos, boca, nariz, cabelo. E disse: Oi, filho!!! 
#pausa 
pra limpar a lágrima. Aaaahh. Pronto.
#despausa
Levei muitos pontos porque o médico não fez a episio e o Junior me "rasgou" toda. Meu parto foi NATURAL, por não terem feito a tal episio. Ouvi o médico dizer também que ele estava com duas circulares apertadas. Ali tive a certeza da Mão de Deus! Perguntei se quando agente ganhava eles ligavam pra família pra avisar e me disseram que não. Me deu um muuuurcho. Só os veria no dia seguinte.

Gente deixa eu contar uma coisa pra gravidinhas. Doer, dói. Isso é inquestionável. Mas, depois, agente nem lembra da dor. Eu me preparei muito psicológicamente pra esse momente. Façam o mesmo e não vão se arrepender. Tudo o que me falavam sobre prato eu filtrava. Me falaram muito pra não gritar e assim eu fiz. Meu filho nasceu muito rápido, foram só 2 horas de dores.

Fui informada só do tamanho e não acreditei porque minha barriga era pequena. Ganhei um parabéns dos médicos e da enfermeira e fui levada pro quarto com o Junior no colo.

Chegando lá pedi pra tomar banho. A enfermeira nem acreditou, mas me atendeu. Depois do banho eu me senti renovada. Quando sentei na cama quem entra com os rostos mais emocionados: minha mãe e meu marido! Ele perguntou como eu estava, como o Junior estava. E minha mãe disse: Minha filha!!! Como nunca antes. Tinham emoções indescritiveis nessas duas palavrinhas. Era ora da visita e eu nem sabia. Eles ficaram comigo só 10 minutinhos, mas foi o sufuciente pra eu me sentir renovada e forte. Veio um grupo de enfermeiras me avaliar e auxiliar na primeira mamada. E meu picurruxo mamou, mamou e mamou.

A noite ele acordou de 1 em 1 hora, mas não havia cansaço pra mim. Antes mesmo dele chorar eu já havia acordado pra saciar sua fome. Tivemos um tratamento excelente de todos médicos, obstetras, enfermeiros e auxiliares, limpeza e cozinha. Como fiquei lá por 3 dias (não me perguntem o porque), toda manhã passavamos por uma avaliação médica e o Junior era pesado. Ele teve cólica duas vezes no período de internação, mas porque ainda não tinha feito cocô. Na sexta ele teve alta e fez o teste do pezinho, nessa maternidade a criança só sai com o teste do pézinho. No sábado, depois da minha alta, fomos pra casa. 
 
Estamos muito bem. Ele acorda só pra mamar, não é de chorar a toa. Papai ainda está se adaptando as noites mal dormidas. Eu cuido dele dou banho, faço limpeza do umbigo, troco fraldas de boa, sem nenhuma dificuldade. Amamentar é ótimo, estou dando tanto leite que o Junior não está dando conta. De tudo (gravidez e parto) o pior é o resguardo. Além dos pontos que incomodam bastante, a dependência é horrível.

Meninas é isso. Desculpe o testamento, mas quero registrar tudo o que puder. A maternidade é o ápice da vida de uma mulher, só quem é mãe sabe do que estou dizendo.

Junior nasceu de 37 semanas e 7 dias, com 50cm, 3030kg. Apgar 9/10. As 14:50hs do dia 11 de Maio de 2011.

15 maio 2011

Nasceu!!!



Gente me desculpe o sumiço. Não tive tempo de postar como foi meu primeiro dias das mães, porque dias depois meu lindão nasceu.

Estamos muito bem. Ele nasceu de 37 semanas e 6 dias. de parto Normal, no dia 11 de Maio de 2011 às 14:50, no Hospital Geral de Nova Iguaçú (que por sinal é ótimo!!!). Peso: 3.030 kg e 50 cm.

Já comecei a fazer o relato e prometo não demorar a posta-lo. Ele é um bebê super tranquilo, só chora quando tem fome. 

Beijo e até logo.

02 maio 2011

Ansiedade!!!


Como contei aqui, desde de sexta ando sentindo umas cólicas. Ontem de madrugada, por volta das 4 da manhã, comecei a sentir de novo. Tem horas que fico com duvidas se são as contrações de treinamento ou as contrações do parto. Umas duram cerca de um minuto e outras nem tanto.

Estou conversando muito com o meu filho. Digo a ele que quando ele quiser ele poder vir a esse mundo e que vou fazer de tudo para ajuda-lo. E por incrível que pareça ele tem estado bem traquilo. Mexe com muita suavidade. Também digo muito a Deus que meu tempo é o tempo Dele, que ele venha estar comigo e que me dê discernimento para saber quando a “hora H” chegar.

Desde de que essas cólicas começaram comecei a ir mais ao banheiro pra fazer xixi e tenho muita vontade de fazer o n° 2. Já me falaram que isso é sinal que o parto está próximo. Ontem eu inchei bastante, passei o dia inteiro inchada (e eu inchei pouquíssimas vezes, em vista de muitas gestantes no ultimo trimestre).


Procuro não criar muitas expectativas com tudo que anda acontecendo pra não ficar ansiosa. A sensação que sinto é que eu nunca vou conhecer meu filho, que a nossa hora não vai chegar. Olho para o berçinho dele e sinto ele vazio. Abro o guarda-roupas e fico imaginando ele dentro de cada uma delas. Todos aqueles sapatinhos, bonezinhos e macacões. Até sunguinhas eu já comprei! Olho as fraldas, os lenços umedecidos. E tudo isso de repente perde o sentido, porque ele ainda não está aqui.


Desde de o dia 08 de outubro de 2010 que minha vida não é mais a mesma. Desde esse dia eu não faço mais nada sozinha. Desde esse dia que o meu lado egoísta morreu, porque tenho sempre ele em primeiro plano. Por quantas vezes comi sem ter vontade, bebi sem ter vontade. Única e exclusivamente para alimenta-lo.


Não sei se as gravidinhas que estão nessa fase se sentem assim também. É tudo tão vazio, tão sem cor. E olha que ele ainda nem chegou! Fico imaginado cada detalhe dele: as mãozinhas, os pezinhos, o cabelinho, o cheiro. Olho pra cada como da minha casa e fico imaginado ele comigo. Acho que é por isso que muitas ficam tão ansiosas rs


Ando lendo muiiiiiitos relatos de parto. Desde de os 11 anos pensava em ter PN. Tudo porque vi o sofrimento que minha mãe passou na cesariana que ela fez, quando nasceu meu irmão mais novo. Acho que fiquei traumatizada com o que ela contou e com o que vi depois. E sempre pensava: “Vou tentar PN até as últimas conseqüências. Só faço cesariana em ultimo caso meeeeesmo!” Mas depois de ler muitos relatos sobre parto, cheguei a seguinte concepção: Tudo pelo bem do me filho! O pós-operatório da cesariana pode até ser mais difícil, ou até não (já vi muitas relatarem que ficaram super bem, parecia até pn). Mas o que importa é o Junior nascer saudável!