26 setembro 2012

Troca da pilula

Um dos motivos pro fim da amamentação, era voltar a tomar meu AC (Allestra20). Eu tomava o Cerazetti desde quando o Junior tinha 2 meses, foi indicado pelo meu GO. Eu mestruava semana sim, semana não, e isso já tava me dando no saco que eu não tenho! Fora a nossa libido e lubrificação que fica um tanto baixa, quase 0.

Eu andei lendo por ai que o Cerazetti corta a mestruação. Mas meu médico disse que, mesmo que ocorrece, não era pra interromper. Eu tomava uma cartela atras da outra, sem pausa. Se ele disse isso, é porque poderia acontecer. Mesmo assim, essa semana quero marcar consulta com ele pra fazer um "check-up".

Voltei a tomar meu lindo "evita bebê" e tudo volta ao "normal.

Mudando de assunto...

Gente, deixa só eu dar uma breve explicação sobre o ultimo post. Em nenhum, NENHUM, momento eu quis ofender ninguém! Ler é meio complicado porque a gente interpreta da nossa maneira e nem sempre o que o autor quis dizer.

De longe, meu exemplo foi o caso do choro. A questão era que às vezes o nosso excesso de amor, pode atrapalhar na criação e educação dos nossos filhos. As vezes um choro pode ser manha e agente, por amar demais, acaba cedendo. 

Outra, cada mãe conhece seu filho. A gente sabe quando é choro de dor, de sono, de manha.

Se eu ofendi alguém, peço desculpas. Não foi minha intenção. E entendo perfeitamente o ponto de vista de cada um.

15 setembro 2012

Quanto mais amor, melhor! Será??

PRIMEIRAMENTE, não estou aqui criticando as mães que fizeram os posts da blogagem coletiva. Esse "causo" de deixar filho chorar até esgasgar, relamente é DEMAIS! Super apoio o que cada uma disse em seu blog.

Mas, o que quero chamar atenção é: até onde amar demais o filho faz bem? 'Vamo refreti?!'

Amo, amo, amo meu filho! Incondicionalmente! Sem rodeios, sem dúvidas! Mas não é porque amo que tudo que ele faz é lindo, maravilhos, depois ele para. Ou que se um coleginha bater futuramente (sim, porque isso vai acontecer!), o Junior tá certo e pronto. Tái um bom exemplo: bater x apanhar do coleguinha. 

Junior tá brincando com um amiguinho, ai ele vem com uma "boca de latão" chorando horroooooores "mããããããããe, o fulano me bateu!". A primeira atitude/reação de muita mãe é: "Quem esse FDP pensa que é pra bater no meu filho?! Vou lá agora falar com ele (ou com a mãe da criança)!" Pára, pára, pára! Não é essa pergunta que se deve fazer, o correto é: "Por que ele te bateu??" Tem criança que é co c* riscado, que é o meu caso rs.

Amar é reconhecer os defeitos dos seus filhos, impor limites, ao invés de 'passar a mãe na cabeça'. Vejo muita mãe por ai fazendo o filho de santo. Ele nunca faz nada com ninguém! 

Peraí, né!!! Meu filho é levado da breca! Mexe em tudo, sobe em tudo! E eu reconheço isso, tanto que estou mudando os hábitos dele. Acho ruim quando eu brigo e alguém diz "aaahh, não briga com ele não!". Aaaaah, desculpa, brigo sim!

Um exemplo, bem exemplado kkkk: Assim que o Junior começou a engatinhar, ele fazia o terror na minha mãe abria os armários, mexia na mesinha de centro da sala... E toda vez que eu chamava atenção dele eu ouvia um "Deixa ele Keli, mexe a vovó deixa!" Até que um dia ele quebrou dois bibelôs da mesinha de centro. Ai ela falou "Keli, o Junior tá muito levado!" "Tá vendo mãe, porque eu brigava?!" Precisou ele quebrar pra ela me dar razão. 

Por isso, se alguem falar a frase do 'aaahhh...' minha resposta é: Eu não quero que meu filho seja indesejado na casa de ninguem. Fala a verdade, tem criança que quando chega na casa da gente quer mexer em tudo. Ai, quando a mãe fala assim "ó, tal dia eu vou ai" a gente pensa: "Putz, lá vem a fulana! Eu gosto dela, mas o filho... Só Jesus!"

Ai vamos tocar no assunto do deixar chorar. Não vou ser hipócrita e dizer eu nunca fiz isso, porque eu já fiz sim! Teve um dia que o Junior abriu o berreiro por nada. No peito, chorava; se eu ficava em pé com ele no colo, chorava; se eu sentava, chorava. Não tava sentindo dor, não tava dodói. era tudo manha! Ai eu botei ele no berço e deixei sim chorar uns 2 minutinhos. Quando peguei ele, eu disse "Você fez toda essa pirraça por nada. Tá mais calmo? Vem no colinho da mamãe" E adivinhem: ELE NÃO CHOROU MAIS!

Gente, há casos e casos. Se tiver fazendo birra ou manha eu deixo chorar sim senhora! Sou eu que tenho que dominar ele  e não ele a mim. A mãe aqui sou eu!!! Se eu não impor limites de agora, mais tarde não vai adiantar tentar consertar!

A mesa coisa vai ser o dia que ele quiser um brinquedo que não couber no meu bolso. "Junior, a mamãe não tem dinheiro pra comprar. O dia que eu tiver eu compro". Simples assim! E se chorar, vai ficar chorando. Eu não vou comprar um brinquedo caro, só porque ele quer! Eu não tenho tudo que eu quero e nem por isso eu fico chorando pelos cantos.

É desde pequeno que se ensina que tudo tem sua hora. Se não der, não deu. Caiu? Levanta pra cair de novo. Tem que divivir as coisas. Depois, se torna um adolescente que "acha" que os pais tem obrigação de dar isso ou aquilo. E um adulto rancoroso porque nunca teve as coisas.

Eu sei que as condições a gente que faz, mas os limites somos nós que damos também!



13 setembro 2012

Vai que...

O comentário que uma leitora fez no post da Andreia, tocou bem no meu intimo. Eis o comentário:
"Não resiti Deinha, tive que comentar… Minha segunda filha, não foi programada, mas não imagino nossa família sem ela, deu cor a nossa vida, ela é meiga, carinhosa, fala todo o tempo que nos ama… palhacenta, uma alegria de criança! Por isso concordo com o seu final, melhor é deixar Deus com suas mãos escrever nossas vidas. Mas a pergunta era como conseguimos? Eu achei super mais fácil o segundo filho, porque a gente já sabe tudo, já está preparado, tira de letra! Nada falta, mesmo que a gente não possa dar tudo, filhos precisam crescer aprendendo que não se pode ter tudo que quer… E o filho único deixa de se sentir só, deixa um pouquinho a barra da nossa saia, deixa a gente tomar banho sossegada sabe? rsrsrs… Porque tem um irmãosinho pra brincar… sabe? rsrs… É muito mais fácil o segundo! Constatei isso! Nada mudou em minha vida após o segundo filho, porque as mudanças e adaptações já haviam sido feitas pelo primeiro, então só encaixou, ou melhor, acrescentou, amor, alegria, bagunça, rsrsrsrs… tudo em dobro! E a foto de família ficou até mais bonita! Beijos! " - Deise


Eu, Grauce, tenho plena convicção e certeza: quero ter outro filho, melhor, filha! Sempre sonhei em ter um casal de filhos e que o menino fosse o mais velho. Sempre quis ficar grávida! Acho que esse é o sonho de toda mulher!

Daí eu casei. Pluft! Uma gravidez inesperada! Mas... e daí?! Deus governa minha vida e sabe de todas as coisas. Estava nos nossos planos ter filho, não tão cedo, mas estava. 

Tive uma gravidez super tranquila, com o apoio do pai e marido, com o apoio de toda família, tanto minha quanto dele. Meu parto foi um sonho, do jeitinho que eu queria: PN. Não tive muitas contrações doloridas. Na realidade, aquelas super fortes fui sentir faltando pouco mais de 2 horas pro Junior nascer.

Tái a parte que complica. A gente tem a doce ilusão de que o bebê nasceu e vamos viver felizes para sempre. Tsc, tsc! Quem nos enganou? Resposta: nós mesmas! Gente, nada e ninguém vai te preparar pra ser mãe e pai. Por mais que você tenha convivido com crianças (ajudei minha mãe com meus 2 irmãos), por mais informações que você leia, ouça. Nada disso te prepara! Você só vai saber quando for realmente!!!

Ai a gente tem filho, o casamento dá uma puta amadurecida. De modos que se o casal não tiver dialogo, esse bebê pode destruir a união. Isso porque tem muito casal por ai que não entende que ser mãe/pai, marido/mulher tem que acontecer. Você jamais pode deixar um coisa ser mais que outra o tempo todo. Se você for mãe demais, o casamento vai começar a definhar; se você for mulher demais, deixa a desejar como mãe. As duas coisas tem que caminhar juntas e isso vale de exemplo pros pais/marido também!

Maaaaaaas, voltando... Daí vem todo aquele processo de adapatação com RN, a fase do comecagadorme. Depois o bebê começa a interagir, sorri pra gente, senta, engatinha, começa comer e beber coisas diferentes. Ai ele anda! Gente, é a pior fase. Do nada a gente tem um bebê macaconinja em casa.

Eles sobem em tudo que é lugar (acredite, o Junior jpa tentou escalar um geladeira!), se enfiam em buracos inimagináveis, fogem prum lugar que não deveria, mexem onde não deveria. Ai a gente começa a pensar: "Eu. Outro filho? NÃO!"

Mas, sinceramente, eu preciso, necessito ter outro filho. Do contrário, Junior vai ser uma criança extremamente mimada! O que já acontece. Ele tem ciumes do computador, ciumes do pai, da vó, do telefone, dos brinquedos. Tudo porque é TUDO SÓ PRA ELE!

"Aaaah, mas Grauce, criar filho requer grana e dá trabalho!" O trabalho faz parte de tudo na nossa vida. Nada funciona sem trabalho, NADA! Se sua casa é limpa, é porque você tem que varrer, passar um pano, tirar um pó dos móveis; se você come, é porque você teve que ir pro fogão fazer o rango; se você usa uma roupa limpa, é porque a sua máquina de lavar fez o serviço pra você, mas quem foi que pôs na corda?....

Já o dinheiro... Eu costumo dizer que a condição a gente é que faz. Se o Maicon tivesse ganhando o mesmo salário da época que eu engravidei, pode ter certeza que estariamos vivendo. Pra isso temos dois braços, duas pernas.

Mas a frase que mais me chamou atenção nesse comentário foi "Nada falta, mesmo que a gente não possa dar tudo, filhos precisam crescer aprendendo que não se pode ter tudo que quer…" Esse é o ponto. Os filhos precisam entender que não podemos dar tudo que querem, na hora deles! Falo isso porque fui filha única durante 10 anos! Meus pais ganhavam bem, eu tinha a vida que toda menina queria: brinquedos bons, comida boa, roupa boa. Eu tinha tudo! E sinceramente, era um porre, era nojenta! Graças a Deus tive mais 3 irmão pra me salvar. rs

Filho único tende a ser egoísta, porque, querendo ou não, tudo é pra ele. 

Sei que cada caso é um caso. Há exceções. Mas não quero ter um filho chato, crircri, egoísta futuramente. 

E se Deus me abençoar, vou ter a minha princesa!!!

12 setembro 2012

Um presente de grego

Na terça, Junior completou 1 ano e 3 meses. E como presente, recebeu 3 pontos em cima da sobrancelha/supercilho.

Vovó Sol e eu estavamos facebook (ô trem...!) e de repente ouço um barulho, seguido do choro do Junior. O barulho era dos brinquedos dele, logo eu soube "caiu". Ele estava de bruços, perto da escada (de 3 degraus) que tem aqui em casa. 

Quando eu peguei ele e virei vi que tinha machucado. Um corte pequeno e fundo. Na mesma hora pedi pra minha mãe pegar uma camisa pra ele (minha casa é muito quente e eu sabia que na rua estava "correndo" um vento gelado), troquei de roupa e fomos pro PS que é a 5 minutos a pé da minha casa. 

Na hora da queda ele chorou, mas no caminho ao pronto socorro ele nem chorando estava. Foi brincado e rindo. Chegando lá fizemos a ficha e em menos de 10 minutos passamos pelo médico. "Mãe, cirurgia." "Eu já imaginava, que ele fosse levar uns 2 pontinhos." Fomos pra sutura. Foi onde demorou mais, tinha um homem com o dedo cortado na nossa frente. O médico/enfermeiro (não sei quem faz sutura, alguem sabe??) pediu que o homem fosse o primeiro, porque o Junior levaria um pouco mais de tempo e paciência. Esperamos por uns 10/15 minutos. Nesse periodo, liguei pro papai, que nem acreditou.

Entramos pra dar os pontos e fazer o curativo. Ai foi o pior momento. Deitei o Junior na maca, ele tava até com carinha de "vão fazer sacanagem comigo", tava desconfiado... O enfermeiro pediu que eu segurasse os bracinhos dele e "deitasse" sobre ele, o outro segurou a cabeça (não contei, eram 2). 3 agulhadas foram dadas dentro do ferimento. Como meu bebê chorava, aquilo era torturante. Além de sangrar horrores!

Depois disso, outro tormento: os pontos. Foi mais rápido que a anestesia, mas o Junior continuava chorando. Dados os 3 pontos, o enfermeiro colocou um curativo e falou pra lavar bem e que no dia seguinte poderia deixar "destampado". Todo esse processo anestesia-pontos-curativo, durou uns 15/20 minutos. E viemos pra casa. Junior estava bem, brincando, rindo e... aprontando.

Durante a noite, ele consegui tirar o curativo dormindo. Ficou numa mexeção só, depois que saiu ele dormiu melhor. Eu é que não dormi nada, com medo dos ponto sangrarem ou pior, abrir.

Ele está bem, não reclama de dor nenhuma. Nem parece que tá com a "cara rachada" rs. Estou com cuidados redobrados, por conta dos pontos. 

"Mas que mãe de merda" Viu, fica no face, ó o que acontece!" Podem me criticar, podem me crucificar. Mas eu quero ver quem vai dizer que consegue ficar 24 horas de olho na sua cria. Não dá! Acidentes acontecem e pronto. Ainda mais quando se tem um filho levado. Graças à Deus foi um cortinho de nada, caiu do primeiro degrau, nada grave. Quantas mães choram porque descobriram que o filho tem uma doença grave?!

Tá com a cara rachada? Tá! Mas com saúde e isso que importa!!!

Tá ai o resultado.

PS.: Aprendeu a falar "aaaaaaaaatá!" e "nanana", dizendo não e balanço o dedinho. Aaaaahh, se a gente pede beijo ele vem dá. #coisaricadamamãe

04 setembro 2012

A juba de leão #domada

Sábado, papai levou o Junior pra cortar as madeixas.

Gente, o cabelo dele tava muiiiito grande, dava até pra fazer um rabinho de cavalo rs. Aquela juba só vivia pro alto, bagunçada. Um horror! Se fosse menina, beleza, ia rolar vários penteados. Mas menino, de cabeleira grande não dá né!

E ai, o que você acharam?