06 janeiro 2011

Momento: Grávida Pode...?? *Beleza

Vi no site do BabyCenter e achei super interessante. Responde a perguntas que nós, grávidas, nos fazemos frequentemente. Hoje vou falar sobre a Beleza, um dos assuntos que nos intrigam nesse momento único.


Pintar o cabelo?
Apesar de este ser um daqueles assuntos que desperta enorme curiosidade entre as futuras mamães, ainda não há pesquisas sólidas que indiquem se as tinturas para cabelo são ou não prejudiciais ao feto.

Por esse motivo é impossível ter uma resposta única para a questão, já que cada obstetra pode orientar sua paciente de um jeito diferente. Dito isso, como o que se sabe é que existem, sim, substâncias consideradas tóxicas na formulação das tintas, como a amônia, por exemplo, não custa nada pecar pelo excesso e tentar esperar o máximo possível para voltar a pintar os cabelos. 

A obstetra Rosa Maria Ruocco, do Hospital das Clínicas de São Paulo, aconselha que não se tinja os cabelos pelo menos no primeiro trimestre da gestação, por esta ser uma fase de maior formação dos tecidos e órgãos fetais. Para ela, "de preferência, o bom é esperar até 20 semanas". A médica também tem algumas dicas para quem não está aguentando o visual de sempre ou os cabelos brancos: usar tonalizantes (que têm curta duração), luzes e reflexos -- por serem produtos que não tocam o couro cabeludo, eles podem ser aplicados a partir da segunda metade da gravidez com maior segurança.

"Também aconselho a hena pura, que parece não ter influências sobre o desenvolvimento fetal", diz a obstetra. 

Fazer Alisamento Artificial?
Muitos médicos acreditam que o melhor é evitar esse tipo de alisamento de cabelo, principalmente no primeiro trimestre de gestação, fase crucial na formação dos órgãos do feto.

A escova progressiva e outros tipos de tratamentos químicos para alisar os cabelos são procedimentos feitos com produtos que quase sempre contêm doses variadas de formol, uma substância apontada como cancerígena pelo
Instituto Nacional do Câncer (Inca) e pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

A realidade é que não estudos e evidências científicas sobre a segurança desse tipo de alisamento na gestação, então nunca é demais adotar o máximo de cautela e esperar um pouco mais para ter aquele cabelo lisinho e brilhante de comercial de televisão.


"Como os produtos são aplicados a partir do couro e teriam um potencial maior de absorção na gestante, parece mais seguro não utilizar este processo durante a gravidez", afirma a obstetra Rosa Maria Ruocco, do Hospital das Clínicas de São Paulo, mais incisiva ao desaconselhar o procedimento.


Além do problema da absorção dos componentes da fórmula pela pele, os vapores químicos que se espalham no ar no momento da aplicação não devem ser aspirados pela gestante, porque podem ser prejudiciais ao bebê. 

Quem trabalha em salão de beleza e está grávida deve conversar com o obstetra para ver o que é possível fazer para não ter contato com esses vapores, e usar sempre luvas ao manusear produtos.

Tenha cuidado mesmo com os métodos mais recentes, como as chamadas escovas de chocolate ou de frutas, porque elas também podem conter formol e ser igualmente tóxicas. 

Descolorir os Pêlos?
Como ainda não há muita pesquisa sobre o assunto, e portanto faltam provas científicas de que há ou não riscos, muitos obstetras optam pela cautela e recomendam que suas pacientes não usem descolorantes químicos nos pelos durante a gestação.

Alguns deles contêm amônia na fórmula, substância potencialmente tóxica que poderia entrar na corrente sanguínea e provocar más-formações no feto (mesmo motivo que leva médicos a desaconselhar certos produtos para tingir o cabelo).


No caso de realmente desejar descolorir os pelos, lave bem a área com água fria antes para fechar os poros e procure usar o produto pelo mínimo de tempo possível. Não se esqueça também de ficar em um local bem ventilado.


Mulheres que têm os pelos não muito escuros conseguem clareá-los naturalmente passando chá de camomila durante alguns minutos, sob o sol.


No caso de descolorir o cabelo, valem as mesmas recomendações. Se você quiser mesmo fazer reflexo ou mechas com descolorantes, peça ao profissional que evite o contato do produto com o couro cabeludo (usando aquela touca com furinhos, por exemplo). 

Fazer Depilação?
De modo geral e se for com cera, pode sim, desde que você não seja sensível demais à dor extra que poderá sentir. Isso porque as grávidas têm um maior fluxo de sangue correndo pelo corpo, especialmente na área vaginal, e podem sofrer mais que de costume na hora da depilação.

"Tanto a cera quente como a fria não vão fazer mal para a mãe ou para o bebê, mas é preciso tomar bastante cuidado com as condições de higiene do local onde a mulher se depila, porque, isso sim, pode ser fator transmissor de doenças", afirma a obstetra Daniela Maeyama, do Hospital e Maternidade São Luiz, em São Paulo.


Para evitar problemas, certifique-se de que a cera usada em você não é reaproveitada de outras clientes (mesmo que seja quente) e que todo o material utilizado seja descartável.


A doutora Daniela recomenda às suas pacientes que evitem os cremes depilatórios, porque eles são produtos químicos mais fortes, que podem conter amônia na fórmula e passar para a corrente sanguínea da mãe e, consequentemente, para o
bebê em desenvolvimento.

Usar lâmina de barbear também pode, mas tenha em mente que durante a gravidez há mais probabilidade de você ter pelos encravados, que podem incomodar bastante.


Procedimentos de depilação definitiva, como os com laser ou eletrólise, são em princípio seguros, mas não são aconselháveis durante a gestação, porque a mudança hormonal pode provocar o escurecimento da pele no local das aplicações. Outras técnicas, que envolvem a inserção de produtos químicos no local onde o pelo crescia, não são aconselhadas. 

Fazer Tatuagem?
Os médicos preferem recomendar que mulheres grávidas não façam tatuagens durante a gravidez.

Se você quer homenagear o bebê, é melhor esperá-lo nascer e parar de mamar no peito, para garantir que ele não seja prejudicado. Pelo menos você vai ter bastante tempo para pensar no desenho mais legal -- e que combine com outras tatuagens se você tiver mais filhos no futuro!


São vários os fatores apontados pelos especialistas para sustentar o veto às tatuagens na gravidez:


- Perigo de pegar doenças se o material não for esterilizado ou descartável. O risco maior é o de ser contaminada com vírus como os que causam a
hepatite B e a hepatite C, além do HIV, que provoca a Aids. Essas doenças podem passar para o bebê.

- Não se sabe se as tintas usadas na tatuagem podem afetar o bebê de alguma forma, por isso é melhor não arriscar.


- Como o sistema imunológico da grávida não é tão eficiente, há maior perigo de infecções no local da tatuagem.


- A pele da gestante está diferente devido aos hormônios, portanto existe a possibilidade de o desenho da tatuagem mudar de aspecto quando a pele voltar ao normal, após a gravidez. Dependendo do lugar, a pele estica, e podem surgir estrias que estraguem o desenho, o que exigiria retoques depois.


- O fato de ter uma tatuagem nas costas pode atrapalhar na hora de aplicar uma anestesia, principalmente se for uma tatuagem recente.


Tatuagens de hena podem até ser inofensivas, mas precisa ser hena pura (normalmente o que se usa são preparados químicos com hena, não hena pura), e ainda há o risco de ficar com alergia do produto.


Se você não sabia que estava grávida e fez uma tatuagem com agulha, não precisa se desesperar. Os exames para as doenças citadas acima já fazem parte do pré-natal normal. Mas explique o que aconteceu ao profissional de saúde que acompanha sua gravidez. Talvez ele queira repetir os exames mais para o fim da gestação, só para ter certeza de que está tudo bem. 

Usar Cremes Cosméticos como Ácido Retinoico ou Antirugas?
Os especialistas recomendam que mulheres grávidas não usem cosméticos à base de ácido retinoico, um tipo de vitamina A muito usado em cremes antirrugas e voltados a melhorar o aspecto da pele.

Isso porque algumas pesquisas mostraram que altas doses dessa vitamina durante a gestação podem ser prejudiciais ao feto.

Caso você já venha usando um creme que contenha ácido retinoico, tenha calma. Não há dados ainda indicando que as doses tópicas da substância causem problemas, mas os médicos preferem evitar qualquer risco de má-formação, daí o alerta.

Simplesmente pare de usar o que estava aplicando e comente o assunto com o médico na próxima consulta do pré-natal.

A mesma recomendação vale para os cremes feitos com ácido salicílico, da família das aspirinas e usados no tratamento contra espinhas.

Estudos também indicaram que ingestão demasiada de ácido acetilsalicílico pode levar a anomalias no bebê e diversas complicações na gravidez.

Medicamentos à base de flutamida (às vezes receitados para problemas de pele ou queda de cabelo) também não podem ser usados na gravidez. Em muitos países, é até proibido que qualquer mulher tome flutamida, para evitar riscos numa eventual gestação.

Portanto, se você for uma daquelas grávidas premiadas com espinhas no primeiro trimestre de gestação, converse primeiro com um dermatologista antes de sair comprando cremes para o rosto por contra própria, e não deixe de avisar que está grávida.


Usar Piercing no Umbigo?
Se você ainda não tem um piercing no umbigo e está louca para colocar, é melhor adiar o projeto para depois do parto, já que o crescimento da barriga estica a pele e pode provocar irritação na região. Além disso, com o passar dos meses, vai ficar cada vez mais difícil manter a área limpa e evitar uma infecção.

"Mesmo que retirado o piercing no início da gravidez, o furo tende a se alargar", observa a obstetra Eleonora F. Stocchero Fonseca. "O ideal é tirar alguns meses antes de engravidar para tentar cicatrizar o furo antes do crescimento da barriga."


Lembre-se de que terá que tirá-lo de qualquer jeito se for se submeter a uma
cesariana, porque não pode haver metal perto do local onde a incisão será feita. O equipamento usado para estancar o sangramento das veias depois do parto pode estragar o piercing e causar danos nos tecidos ao redor. Mesmo porque ninguém vai querer arriscar perder o piercing dentro da barriga! 

Fazer Regime?
Mulheres grávidas não devem fazer dieta sem um acompanhamento médico específico, porque os bebês, assim como as mamães, precisam de uma série de nutrientes para crescer saudáveis.

É natural que a mulher engorde na gravidez. Há o peso do próprio bebê, da placenta, do útero, que está maior, e até dos seios mais volumosos. O organismo acumula mais líquido, tem mais sangue circulando, e além de tudo vai juntando um pouco de gordura para a fabricação do leite na hora de amamentar.

Muitos regimes de emagrecimento tendem a debilitar o corpo de ferro, ácido fólico e importantes vitaminas e minerais, que garantem que o bebê e a mãe não venham a ter problemas. O ácido fólico, por exemplo, ajuda a prevenir defeitos do tubo neural no feto, e o ferro, a impedir que a mulher fique anêmica.

De acordo com professor de obstetrícia João Luiz Pinto e Silva, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), as dietas sempre têm que ser voltadas para o controle adequado do peso da gestante, tanto para ganhar como para perder, levando em conta o índice de massa corporal (IMC).

"O ganho de peso excessivo, principalmente no último trimestre, favorece o aparecimento de pré-eclâmpsia e hipertensão arterial, e se associa frequentemente também à diabete gestacional", diz o médico.

Leia mais sobre o assunto no nosso artigo sobre o ganho de peso na gravidez, e use nossa calculadora para obter uma previsão de quantos quilos você vai engordar.


Tomar Sol e Fazer Bronzeamento Artificial?
Para muitos especialistas, não é boa idéia se bronzear -- seja à luz do sol ou artificialmente -- independentemente de se estar grávida ou não. Apesar de bonito, o bronzeado nada mais é do que uma tentativa da pele de se proteger dos raios ultravioleta, responsáveis por intensificar os efeitos do envelhecimento e também por aumentar o risco de um câncer de pele.

No caso específico das gestantes, a pele já está mais sensível e suscetível a queimaduras em razão do maior nível de estrogênio e o chamado hormônio melanocítico, que aceleram a pigmentação da pele. Há também risco de aparecerem manchas que nem sempre podem ser removidas depois do parto.


"Pedimos que as mulheres se protejam ao máximo da luz solar, com protetores de alta eficiência, chapéus e sem expor a pele diretamente", afirma a obstetra Rosa Maria Ruocco, do Hospital das Clínicas de São Paulo.


Óculos escuros desses bem grandões também são um bom recurso para proteger o rosto, junto com o filtro solar (que deve ser usado sempre, mesmo para quem fica dentro de ambientes internos).


Há grávidas que desenvolvem manchas escuras no rosto, conhecidas como cloasma, o que é sinal de que a pele reage mais do que o normal à luz solar e é preciso preservá-la. Cloasmas podem piorar tanto com o bronzeamento natural como com o artificial.


Outro ponto negativo da exposição ao sol por muito tempo é o risco de uma desidratação, algo ruim para a mulher e o bebê.


Em relação ao bronzeamento artificial, em camas ou cabines, a verdade é que este é um recurso relativamente recente e há pouca pesquisa sobre seus efeitos na gravidez. Não há também estudos conclusivos sobre como a exposição ao sol ou aos raios ultravioleta afetam o feto.


Alguns trabalhos ainda preliminares indicam que pode haver ligação entre a exposição a raios ultravioleta e uma deficiência de
ácido fólico. Isso porque o ácido fólico pode ser decomposto em partes menores pela luz solar intensa.

Nas primeiras semanas da gravidez, às vezes até antes de a mulher saber que espera o bebê, os níveis elevados de ácido fólico no corpo ajudam a prevenir defeitos do tubo neural no embrião.


O mais sensato é evitar o bronzeamento artificial até que haja mais evidências sobre seus efeitos no corpo e certeza de que não há riscos. Aproveite para caminhar ou relaxar ao ar livre, privilegiando o sol do começo da manhã e do fim da tarde e mantendo-se bem hidratada, com muita água, água de coco ou sucos naturais.


Se você não se aguenta mesmo de vontade de ficar mais morena, o jeito é apelar para as loções autobronzeadoras, só tomando cuidado para fazer um teste em um pequeno pedaço da pele antes de passar no corpo todo (mesmo que já tenha usado o produto antes, já que a pele na gestação fica mais vulnerável a irritações).


Use o produto com parcimônia, acompanhando bem os resultados, pois na gravidez a pele mancha mais fácil, e você pode acabar se bronzeando de forma desigual. 

Tomar Banho de Ofurô ou Hidro, ou Sauna?
Por precaução, durante toda a gravidez, é recomendado não usar saunas, ofurôs e banheiras de hidromassagem muito quentes, com temperaturas superiores a 30 graus Celsius. Isso porque há indícios de que o aumento excessivo da temperatura corporal da mãe, principalmente no primeiro trimestre de gestação, pode prejudicar o desenvolvimento do feto.

Os ginecologistas Eduardo Schor e Gil Kamergorodsky, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), afirmam que o superaquecimento pode estar ligado a problemas no tubo neural do bebê.


É pela mesma razão que, ao fazer exercícios físicos como a
hidroginástica você deve tomar cuidado para não deixar o corpo ficar quente demais.

Outro motivo para ficar longe de ambientes quentes é que as grávidas têm tendência natural à hipotensão (pressão baixa) e, consequentemente, ficam mais suscetíveis a desmaios e
sensação de mal-estar.

Um bom jeito de avaliar a temperatura da água sem contar com a ajuda de um termômetro é colocar o pé dentro primeiro e ver se ele entra com facilidade, sem aquela sensação de que precisa ir aos poucos porque se não vai queimar. Se isso acontecer, é sinal de que a água está quente demais para uma gestante.


Existem maneiras prazerosas e seguras de relaxar na água durante a gravidez, como em piscinas com temperatura amena, banhos com sais aromáticos ou até duchas frias -- desde que não direcionadas ao abdome.


Você também pode ver nossas dicas sobre como criar um
minispa em sua própria casa e passar minutos preciosos dedicados a você mesma, cuidando da pele e dos cabelos.

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