05 março 2011

Momento: Grávida Pode...?? Sua Vida

Dormir de Barriga Para Cima? E de Bruços?
 Grávida pode sim dormir de barriga para cima, sem o risco de enrolar o cordão. No último mês de gestação, no entanto, como o útero fica muito pesado, grande parte das gestantes sente-se extremamente desconfortável nesta posição, pois o útero comprime a veia cava, causando sintomas de estase -- falta de ar e mal-estar.

Em trabalho de parto muitas vezes orienta-se que a grávida deite sobre o lado esquerdo, pois o sangue flui melhor pelo cordão umbilical e para o bebê durante as contrações nesta posição, mas isso é válido durante o trabalho de parto. Antes dele e suas contrações rítmicas, não é necessária essa preocupação.

A gestante também pode dormir de bruços até o quinto mês de gestação, sem a preocupação de "amassar o bebê". Após o quinto mês, o mais provável é que a mulher não consiga dormir de barriga para baixo, porque a posição fica desconfortável, devido ao tamanho da barriga.

Caso uma mulher no sexto mês ou mais de gestação acorde e perceba que está de bruços, não há motivo para se preocupar. O bebê está extremamente protegido dentro do útero e não se machucará nessa posição.

A posição em que as grávidas no final da gestação mais se sentem confortáveis para dormir é deitada sobre o seu lado esquerdo, porém o que vale é deitar-se da maneira em que você se sentir mais confortável, mesmo que seja sobre o seu lado direito. Certamente esta será também a melhor posição para o bebê.

No último trimestre, por causa da azia, da congestão nasal ou da falta de ar comuns nesta fase, pode ser que você prefira dormir numa posição mais sentada, cheia de travesseiros em volta. Faça como se sentir melhor, pois nada substitui uma boa noite de sono.





Carregar o Filho mais Velho no Colo?
Tudo depende do peso da criança e também do tempo de gestação da mãe, para que a coluna não fique sobrecarregada. De modo geral, os especialistas recomendam que as grávidas evitem carregar pesos acima de 10, 12 quilos, especialmente depois da 30a semana.

Se for segurar o filho no colo, já que é mesmo de partir o coração ter que dizer não a uma carinha chorosa, o ideal é que você dobre os joelhos e mantenha a coluna reta ao pegá-lo, em vez de se encurvar.

À medida que o útero cresce, os músculos abdominais deixam de dar apoio aos músculos das costas, o que deixa a operação de carregar alguma coisa cada vez mais difícil.

Caso esteja difícil pegar seu filho mais velho no colo, capriche no chamego quando estiver sentada, e convide-o a deitar a cabeça no seu colo.

Se ele for pequeno, procure ensiná-lo a ajudar você nas manobras do dia-a-dia, como subir no cadeirão ou entrar e sair do carrinho ou da cadeira do carro, e reforce que é preciso haver sempre um adulto ao lado para escorá-lo. Ele vai se sentir mais independente e sua coluna vai ganhar um respiro.

Em alguns casos especiais, pode ser que o obstetra dê instruções específicas para não pegar peso. Se for uma ordem expressa do médico, não tem jeito: resta ter um pouco de paciência e esperar a luz verde, depois do parto, para dar muito colo ao mais velho. Ele vai precisar.

Amamentar?
Não é necessário interromper a amamentação em caso de gravidez, já que não existe nenhuma contraindicação médica para isso.

O que acontece é que a ação dos hormônios redirecionados agora para o desenvolvimento do feto pode diminuir a produção do leite, que tende a estar menor mesmo nesta fase em que seu filho já come também outros alimentos.

"Nesta idade, a criança provavelmente está mamando mais pelo conforto, e a mãe precisa se nutrir muito bem para conseguir dar um pouquinho de leite", afirma Durval Anibal Daniel Filho, pediatra do Hospital Albert Einstein, em São Paulo.

"Muitas crianças optam por não mamar mais quando a mãe engravida", explica a obstetra Eleonora F. Stocchero Fonseca. Acredita-se que o sabor do leite mude por influência dos hormônios da gestação. "A mulher não deve se sentir culpada por isso, é um processo natural."

A amamentação pode até causar cólicas na mulher devido às contrações uterinas, mas são contrações que não prejudicam o bebezinho que está dentro do útero. Mas não custa nada mencionar para o médico que acompanha seu pré-natal que você está amamentando o filho mais velho.

Em caso de ameaça de parto prematuro, o obstetra pode recomendar abstinência sexual e evitar a manipulação dos mamilos, o que impediria a alimentação.

Mas, por outro lado, tem muita gente que acha importante manter a amamentação pelo maior tempo possível, e o próprio governo brasileiro recomenda o aleitamento no peito até os 2 anos de idade.

E então fica a pergunta, para quem decide manter o aleitamento: depois que o bebê nascer, vai dar para continuar amamentando o mais velho? "Fisiologicamente pode-se amamentar até o parto e amamentar duas crianças de idades diferentes ao mesmo tempo, mas pessoalmente deve-se avaliar as consequências desta opção", lembra Eleonora.

Segundo ela, é preciso levar em conta o ciúme que a divisão do peito pode despertar no filho mais velho. E a mãe pode ficar extremamente desgastada com o esforço de amamentar duas crianças, além de existir a chance de ela se culpar por não poder dar a mesma atenção para o filho mais novo que deu para o filho mais velho.

Caso vocês prefiram desmamar o filho mais velho e estejam com dificuldades, podem ler nosso artigo sobre o desmame.

Usar o Celular à Vontade?
A resposta mais curta para essa pergunta é que é provavelmente seguro usar telefones celulares na gestação. As pesquisas indicam que não há riscos à saúde no curto prazo. No entanto, não é má idéia ter um pouco de cautela, já que os celulares são uma tecnologia relativamente nova, o que impossibilita certezas absolutas sobre efeitos de longo prazo.

Na China, por exemplo, muitas mulheres acreditam que o celular é prejudicial à gravidez, e chegam até a deixar de usá-lo enquanto o bebê não nasce.

A verdade é que os celulares emitem baixos níveis da chamada radiação eletromagnética não-ionizante, também presente em televisões, computadores, fornos de microondas e fontes naturais de energia a que somos expostos diariamente. A radiação não-ionizante é muito mais leve do que a ionizante, emitida por radiografias, máquinas de radioterapia e tomografias computadorizadas, por exemplo.

Todo aparelho de celular é classificado segundo os níveis de radiação eletromagnética que emite. Esse nível de absorção específica (SAR, na sigla em inglês) reflete a quantidade máxima de energia absorvida pelo seu corpo ao usar um desses telefones. Quanto maior o SAR do seu telefone, mais radiação o seu corpo estará absorvendo. Em alguns lugares do mundo, os fabricantes são obrigados a divulgar o número no próprio manual do telefone ou no site da empresa.

No Brasil, já há regras para que as empresas também divulguem aos consumidores o nível dos aparelhos, mas isso ainda vem sendo implementado. Se você estiver na dúvida, o melhor a fazer é ligar para o serviço de atendimento a clientes do fabricante do seu celular e pedir a informação.

A recomendação da Comissão Internacional para a Proteção contra Radiação Não-Ionizante (ICNIRP) é que o limite de SAR seja, no máximo, 2 W/kg (watts por quilo).

Na prática, a quantidade de energia emitida por seu telefone depende de quão forte é o sinal. Quanto mais forte ele for, menos energia o aparelho precisa para se comunicar e, consequentemente, menor a proporção de SAR. Assim sendo, uma maneira de reduzir o nível de radiação a que você se expõe é somente usar o telefone quando o sinal estiver forte. O uso de dispositivos para falar no celular sem as mãos pode reduzir o nível de radiação para sua cabeça, mas, por outro lado, pode aumentá-la para o resto do corpo -- algo a se considerar em estando grávida.

Os especialistas no assunto acreditam que a radiação não-ionizante não deve ser prejudicial ao feto, porém você pode reduzir o seu nível de exposição ao falar no celular das seguintes formas:

• use o aparelho o menos possível e apenas quando não tiver outra alternativa; mande mensagens de texto ou use uma linha fixa sempre que puder

• faça ligações breves

• tente evitar usar o telefone se o sinal estiver fraco; procure uma localização melhor para fazer a ligação (geralmente em ambientes externos ou perto de uma janela)

• considere utilizar algum acessório para falar sem as mãos e aumentar a distância entre o telefone e sua cabeça ou tente não segurá-lo próximo demais ao ouvido; o viva-voz, quando possível, é a melhor opção.


E lembre-se também de que o uso do celular enquanto se dirige (mesmo sem usar as mãos) diminui a velocidade de suas respostas na direção, independentemente da gravidez. Isso quer dizer que os riscos de um acidente são maiores, tanto para fazer uma ligação como para receber.

Ficar Perto de Gente Que Fuma?
Mesmo que não fumem, as gestantes devem procurar ao máximo evitar ambientes onde haja pessoas fumando, porque as toxinas do tabaco acabam entrando na corrente sanguínea através da aspiração da fumaça. Quanto mais tempo se passa perto de alguém fumando, maior é a quantidade de toxinas que são absorvidas.

O chamado fumo passivo durante a gestação aumenta o risco de o bebê nascer um pouco abaixo do peso, o que, por sua vez, pode levar a problemas de aprendizado e até, nos casos mais extremos, paralisia cerebral, segundo pesquisas.

O que se sabe também é que bebês que foram expostos à fumaça de cigarro quando estavam na barriga da mãe podem correr mais risco de sofrer da síndrome da morte súbita infantil (Sids, na sigla em inglês), uma condição caracterizada pela morte aparentemente inexplicável de uma criança saudável.

Por isso, não tenha vergonha de se afastar de fumantes ou de pedir que não acendam o cigarro dentro da sua casa ou perto de você.

E, se você é quem fuma, saiba que a gravidez até pode ajudar a largar o cigarro.
Trabalhar Sentada o Dia Inteiro?
Passar muito tempo sentada é ruim sim, porque dificulta a circulação sanguínea e pode acabar piorando uma série daqueles efeitos colaterais chatos da gravidez, como o inchaço dos pés, além da temida dor nas costas.

"Procure levantar a cada, pelo menos, 40 minutos, para caminhar um pouco", aconselha a obstetra Daniela Maeyama, do Hospital e Maternidade São Luiz, em São Paulo.

A médica recomenda também que a grávida massageie as pernas, use meia elástica com leve compressão, se der, e "procure elevar a perna, na parte da panturrilha, para favorecer o retorno venoso", isto é, o caminho do sangue nas veias de volta ao coração.

Pela lei brasileira, em casos extremos, funcionárias que tenham a carteira assinada podem pedir um atestado médico para que mudem de função se houver algum risco maior à sua saúde ou à do bebê em desenvolvimento. Converse com seu médico.

2 comentários:

  1. Muito interessante o texto..
    informações essenciais pra nós gravidinhas!
    Beijoos

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  2. Muito bom recomendado mesmo aprendi de mais aqui lendo esse texto...muito obrigada mamae e maria ficamos mais felizes e informadas e com certeza mais seguras ...bjos tdo de bom !♥

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