19 abril 2011

Tudo Sobre Trabalho de Parto

Tem tempo que estou pra fazer esse post, mas a falta de tempo e paciência não me permitem. Entre muitas pesquisas, o site onde mais completo sobre esse assunto que achei foi o Baby Center. Então, selecionei os tópicos mais importantes pra colocar aqui e tirar nossas dúvidas. Coloquei mais sobre PN, porque é o meu preferido. Claro que se chegar na hora e for necessário uma cesariana, não vou "fugir da raia" (mas vou entrar em pânico, diga-se de passagem!). Um dia conto a história desse meu trauma de cesariana pra vocês.




  Como vou saber se estou em trabalho de parto?


Como vou ter certeza de que o trabalho de parto começou?
O trabalho de parto é diferente de mulher para mulher, e é impossível determinar exatamente quando ele começa. Não é uma coisa repentina; são várias mudanças fisiológicas que acontecem ao mesmo tempo no seu corpo para fazer com que você dê à luz. Se você estiver mesmo em trabalho de parto, pelo menos uma das seguintes cinco coisas estarão presentes:

• Seu colo do útero ficará cada vez mais fino e macio (ou "apagado", como dizem os médicos) e dilatado -- até 10 centímetros. Isso é determinado pelo exame de toque feito pelo obstetra ou pela enfermeira.

• As contrações acontecem em intervalos regulares e cada vez mais curtos, ficando mais intensas conforme o tempo passa.

• Você pode ter dor na região lombar das costas, muitas vezes acompanhada de uma cólica parecida com a pré-menstrual.

• Você pode notar uma secreção de muco amarronzada ou com traços de sangue, o chamado "sinal". Se seu tampão de muco, que cobre o colo do útero, sair, o trabalho de parto pode ser iminente -- ou pode demorar mais uns bons dias. De qualquer jeito, é uma indicação de que as coisas estão caminhando.

• Sua bolsa rompe. Mas você só estará em trabalho de parto se as contrações também estiverem presentes.


Quando devo ligar para o médico?
Você e seu médico já devem ter conversado sobre quando você deve avisá-lo se achar que está em trabalho de parto. Mesmo se você não tiver certeza, não fique com vergonha de ligar e perguntar. Os médicos estão acostumados com esse tipo de telefonema por parte de mulheres que não sabem ao certo se a hora está chegando e precisam de orientação -- faz parte do trabalho deles.

E o fato é que o médico já consegue saber bastante coisa apenas pelo tom da sua voz, portanto esse tipo de comunicação só tem a acrescentar. Ele vai querer saber de quanto em quanto tempo as contrações estão acontecendo, se você consegue andar enquanto está tendo uma contração e todos os outros sintomas que você possa estar sentindo.

Se sua bolsa estourar, ou se você desconfiar que está perdendo líquido amniótico, fale com o médico. Também não deixe de avisar se você acha que o bebê está se mexendo menos que de costume ou se tiver algum sangramento vaginal (que não seja um pouco de muco com traços bem pequenos de sangue), ou se tiver febre, dor de cabeça muito forte, perturbações de visão ou dor abdominal. 


O que devo fazer no comecinho do trabalho de parto?
Alterne entre caminhadas e um pouco de descanso, ou tome uma chuveirada morna para aliviar o desconforto. O descanso é bom para poupar o corpo do trabalho que o espera. Coma alguma coisa, pois no hospital você pode ser colocada em jejum.


É possível ter contrações e não estar em trabalho de parto?
Sim. Você pode estar com o chamado falso trabalho de parto se seu colo do útero não estiver dilatando (o médico pode confirmar isso com um exame), se as contrações forem irregulares e não forem ficando cada vez mais fortes ou se a dor que você sente na barriga ou nas costas melhorar logo, com um banho morno ou uma massagem.

Não é nada impossível ter contrações por três dias seguidos e mesmo assim não estar oficialmente em trabalho de parto. Se as contrações vierem em intervalos de cinco minutos, depois sete, depois oito, depois cinco, depois oito de novo, é provável que o corpo esteja só treinando. Arme-se de paciência e acompanhe as contrações, até elas pegarem ritmo e força.


Dá para saber se o trabalho de parto vai acontecer logo?
Às vezes. Embora você não saiba de nada, seu corpo começa a se preparar para o parto cerca de um mês antes de o bebê nascer. Quando o trabalho de parto de verdade começa, em muitas mulheres o colo do útero já tinha começado há tempos a dilatar e afinar.

Também são sinais da aproximação do trabalho de parto:

• O bebê encaixa (a barriga fica mais baixa)

• Aumento na secreção vaginal

• Aparecimento de um "sinal" (uma secreção mucosa amarronzada ou com traços de sangue)

• Contrações de treinamento mais frequentes e mais fáceis de notar




Contrações de treinamento (ou de Braxton-Hicks)


O que são as tais contrações falsas, de treinamento ou de Braxton-Hicks?
Lá pela metade de sua gravidez, às vezes até antes, você pode notar que os músculos do seu útero deixam sua barriga dura, o que dura de 30 a 60 segundos. Nem todas as mulheres sentem essas contrações, que surgem aleatoriamente e costumam ser indolores.

Elas recebem o nome de contrações de treinamento, contrações "falsas" ou contrações de Braxton-Hicks, em homenagem ao médico inglês John Braxton Hicks, que as descreveu pela primeira vez em 1872.

Os especialistas acreditam que elas sejam uma espécie de treino do corpo para o trabalho de parto, e que colaborem para o processo de "apagamento" do colo do útero (que vai ficando mais fino) e para a dilatação.


Como vou saber a diferença entre as contrações de treinamento e as contrações de verdade?
A maioria das grávidas de primeira viagem faz essa pergunta, e a resposta mais adequada, a que recebem dos médicos e de quem já passou por isso, chega a dar raiva: "Você vai saber quando for trabalho de parto de verdade". Mas eles estão certos. As contrações verdadeiras são bem mais longas, além de mais regulares, mais frequentes e mais doídas que as de treinamento.

A dor do parto também vai aumentando em frequência, duração e intensidade com o tempo, enquanto as "falsas contrações" são imprevisíveis, e não chegam a pegar ritmo. Ou seja: o ritmo é o mais importante, preste atenção nele.


E se as contrações de Braxton Hicks começarem a doer?
À medida que sua gravidez avança, esse tipo de contração pode ficar mais intensa, e é possível que doa. Quando elas começarem a ficar mais fortes e frequentes, você pode até achar que o trabalho de parto começou para valer, mas o tempo passa e elas continuam irregulares em termos de intensidade, frequência e duração -- e podem até desaparecer completamente, levando você à loucura.

São os chamados alarmes falsos. Se você sentir que suas contrações estão diminuindo ou se espaçando, provavelmente elas não passaram de contrações de Braxton Hicks (ou falso trabalho de parto).

Uma sugestão é usar as contrações de treinamento para praticar técnicas de respiração que vão ajudá-la no parto vaginal.


O que eu devo fazer se elas ficarem doloridas?
Muitas mulheres acabam notando que as contrações vêm com mais frequência quando elas fazem alguma atividade física, mesmo que seja tirar as compras do carro. Outras percebem que a bexiga cheia demais deflagra contrações de treinamento.

Se você se sentir desconfortável, faça xixi, em primeiro lugar, e depois ou se deite ou dê uma caminhada, o que funcionar melhor para você. Um banho morno às vezes também é benéfico.

Tomar um copo d'água pode ajudar a reduzir a frequência das contrações de Braxton Hicks, pois especialistas acreditam que elas podem ser incentivadas pela desidratação. Em geral, a falta de líquido torna seu útero mais sensível e irritável -- outro bom motivo para beber muito líquido durante a gravidez.


Quando devo ligar para o médico?
Telefone para o médico ou procure orientações se suas contrações forem acompanhadas de secreção vaginal parecida com água ou com sangue.

Se você não tiver completado 37 semanas, procure o médico se as contrações forem acompanhadas de dores na parte baixa das costas, se você sentir mais de três contrações em uma hora ou se elas estiverem acontecendo em intervalos regulares -- são sinais de trabalho de parto prematuro.

Se você já está com mais de 37 semanas, só precisa ligar para o médico quando suas contrações durarem cerca de 60 segundos cada uma e acontecerem a um intervalo de cinco em cinco minutos -- exceto se você tiver um histórico de parto rápido ou se morar muito longe do hospital. Nesses casos, é melhor procurar orientação se as contrações estiverem regulares, independentemente do intervalo.



Episiotomia

O que é a episiotomia?
A episiotomia é um corte cirúrgico feito no períneo, a região muscular que fica entre a vagina e o ânus. O corte é feito durante o parto normal, com a ajuda de uma anestesia local (se a mulher já não estiver anestesiada), para facilitar a passagem da cabeça do bebê. Antigamente esse corte era rotina, pois os médicos afirmam que é mais fácil fechar um corte regular que uma laceração irregular, causada por um "rasgo" natural do tecido na hora em que a cabeça passa.

Hoje, porém, o obstetra e as enfermeiras obstetrizes tentam evitar esse tipo de procedimento, porque às vezes não há nenhuma laceração, e a mulher tem a chance de voltar para casa sem nenhum ponto na região vaginal (a situação ideal).

A mudança aconteceu porque pesquisas indicaram que, em alguns casos, a episiotomia provoca dor, incontinência urinária e problemas de cicatrização, sem que haja benefício significativo para a mãe ou para o bebê. Converse com seu obstetra para saber qual é a posição dele em relação à episiotomia.


Posso pedir ao médico para não fazer a episiotomia?
Se você não quiser passar pela episiotomia, converse com o obstetra numa das consultas do pré-natal. Fale também com a enfermeira obstetriz que estiver atendendo você na maternidade. Ela vai poder ajudá-la a controlar o nascimento para tentar evitar lacerações. Também existem massagens no períneo que você pode ir fazendo antes do parto, para tentar minimizar o risco de o tecido da região rasgar.


A episiotomia dói?
A maioria das mulheres diz não ter sentido nada na hora da episiotomia. Os tecidos no local estão bem esticados na hora do parto, e é fácil fazer a pequena incisão. Os pontos, porém, podem doer na recuperação.

Uma dica é usar almofadas especiais para quem tem hemorróidas (com um furo no meio), ou adaptar uma almofada de amamentação ou mesmo uma bóia redonda de criança, para sentar em cima sem pressionar a área afetada.

Algumas mulheres sentem um pouco de dor por uma ou duas semanas, enquanto outras chegam a ter incômodos por um mês ou mais, dependendo da profundidade do corte na área. Nestes casos, elas podem ter também incontinência de gases ou fezes.

Procure deixar a região bem limpa, para não correr o risco de uma infecção:

•Troque os absorventes sanitários toda vez que for ao banheiro.

•Quando fizer cocô, limpe de frente para trás, evitando assim introduzir germes do reto para a vagina.

•Tente não ficar sentada por muitas horas seguidas enquanto o períneo estiver dolorido.



O que fazer quando a bolsa estoura


Por que a bolsa rompe?
Durante a gravidez, o bebê fica protegido, no útero, dentro de uma membrana, que fica cheia de líquido amniótico. Quando essa membrana se rasga por algum motivo, o líquido acaba passando pelo colo do útero e saindo pela vagina. É a chamada ruptura ou rotura espontânea das membranas -- que, aliás, não dói.

Com muitas mulheres, a bolsa rompe sozinha mais ou menos no final da primeira fase do trabalho de parto. Mas, para cerca de 10% das grávidas, a bolsa rompe sem aviso, antes mesmo de o trabalho de parto começar. São aquelas cenas famosas de filmes e novelas, em que o aguaceiro pega todo mundo de surpresa.

Com 2% das gestantes, a ruptura acontece antes de chegar às 37 semanas.


Como vou saber se a bolsa rompeu mesmo?
A quantidade de líquido que escapa pode variar bastante. Pode ser uma enxurrada, e aí você não vai ter dúvida nenhuma. Mas pode ser bem menos, um pouquinho por vez. A cabeça do bebê pode funcionar como uma "tampa" que não deixa o líquido escapar quando você está de pé ou sentada.

Uma saída é deitar de lado e tossir, para ver se o líquido escapa. Se escapar, provavelmente é a bolsa mesmo.

Muitas mulheres descrevem a sensação de rompimento da bolsa com um "xixi na calça" -- só que não dá para segurar, por mais que se tente.

Há mulheres que afirmam ter escutado um som de "pop", como se fosse o estouro de um balão.

Mas, se sua calcinha amanheceu molhada, não precisa ser necessariamente a bolsa. Pode ser xixi mesmo, já que o bebê pressiona a bexiga no final da gravidez e os escapes podem acontecer. Pode ser suor. E pode ser também secreção vaginal ou o tampão mucoso (que é mais gelatinoso, não totalmente líquido).

Em caso de dúvida, o melhor mesmo é procurar assistência médica, principalmente se você estiver com menos de 37 semanas. Os médicos podem testar o líquido para saber se é o líquido amniótico ou não.


Acho que a bolsa estourou. O que devo fazer?
Em primeiro lugar, não entre em pânico, e não se preocupe com a molhadeira ou com a sujeira. Pegue uma toalha e coloque um absorvente -- mesmo que ele não dê conta, vai ser bom para os médicos verificarem a coloração do líquido.

O líquido pode ser transparente ou amarelado, e ter um pouco de sangue junto. Se estiver escuro ou esverdeado, é preciso ir imediatamente para a maternidade, pois isso pode indicar sofrimento fetal.

Se você está com menos de 37 semanas e a bolsa estourou, ou está vazando líquido, entre em contato com o médico e vá para o hospital o mais rápido possível (mesmo que você não tenha certeza). O obstetra vai avaliar a necessidade de fazer o parto ou esperar mais um pouco, em condições controladas, para evitar infecções.

Caso você esteja grávida de mais de 37 semanas, avise o médico, prepare as coisas e vá para a maternidade, mesmo sem contrações. Não precisa necessariamente sair correndo, principalmente se for o primeiro filho, porque ele ainda deve demorar para nascer. Dá tempo de tomar um banho em casa (de preferência não de banheira) e conferir a mala da maternidade. O sexo, porém, é contra-indicado nessa situação.


Posso esperar para ver se o trabalho de parto começa sozinho?
Em muitos países, os médicos esperam até mais de 24 horas depois do rompimento da bolsa para fazer o parto. Cerca de 90% das mulheres grávidas de mais de 37 semanas que tiveram a bolsa rota entram em trabalho de parto naturalmente em até 48 horas.

Existe o risco de infecção: a vagina forma um canal direto com o útero com a bolsa rota, porque não há mais a proteção da membrana. Por isso, aqui no Brasil, grande parte dos médicos opta pela cautela máxima e dificilmente permite que a mulher espere 24 horas para entrar em trabalho de parto por si só, isso nos casos de rotura da bolsa depois de 37 semanas.

O fato de ainda não estar com contrações não significa que a dilatação será impossível. Você pode pedir para esperar no próprio hospital, para passar algumas horas em casa para ver o que acontece, ou ainda para ter o trabalho de parto induzido. O médico pode optar por dar antibióticos para reduzir o risco de infecção.

A cesariana só é necessária se houver sinais de infecção ou se a indução não estiver funcionando, depois de mais de pelo menos 12 horas. Converse com o médico.

São sinais de alerta:
• qualquer indício de febre (é bom verificar a temperatura a cada quatro horas)
• diminuição dos movimentos do bebê
• mudança na cor e no cheiro do líquido amniótico

Caso você note uma dessas coisas, mesmo que já esteja na maternidade, procure um médico ou enfermeiro e relate o que está sentindo.



Os estágios do trabalho de parto



Os estágios do trabalho de parto
O trabalho de parto se divide em três estágios. No primeiro estágio, acontecem as contrações que levam à dilatação do colo do útero, cujo orifício abre 10 centímetros.

Depois vem o segundo estágio, o de expulsão, quando você tem de fazer força.

O terceiro estágio é a saída da placenta, depois que o bebê nasce.


Primeiro estágio: fase inicial ou pré-trabalho de parto
A fase inicial também é chamada de fase latente ou pré-trabalho de parto. O útero começa a se contrair em intervalos regulares. As contrações vão ficando cada vez mais dolorosas, o que não acontecia com as contrações de treinamento (ou de Braxton Hicks), que eram irregulares e não chegavam a doer muito.

Cada mulher tem seu próprio ritmo de trabalho de parto. Algumas nem percebem as primeiras contrações e já dilataram vários centímetros quando se dão conta.

À medida que o colo do útero começa a dilatar, sua posição na pelve muda, e ele avança. Também fica mais flexível e fino.

Sinta, por exemplo, a textura do seu nariz: ele é firme. Agora sinta os seus lábios: eles são macios e flexíveis. O colo do útero originalmente é como o nariz, e tem de ficar da textura dos seus lábios.


O que você pode fazer
Você pode ficar em casa, sair para dar uma volta a pé, assistir a um filme no vídeo, fazer os últimos preparativos, tomar um banho ou dormir um pouco. Relaxe o máximo que puder, apesar da ansiedade.

Se fizer muito tempo que você não come nada, coma algum carboidrato ao primeiro sinal de que pode ser trabalho de parto mesmo, porque depois, no hospital, os médicos preferem que se fique em jejum -- até de água.

Avise o médico sobre as contrações: ele vai querer se programar, mesmo que ainda falte bastante tempo para o parto em si. Essa fase pode durar muitas horas.


Primeiro estágio: segunda fase, o trabalho de parto ativo
Você estará em trabalho de parto ativo quando seu colo do útero tiver dilatado de 3 a 4 centímetros. As contrações vão ficando mais fortes e mais frequentes, e talvez mais longas. Elas podem chegar a intervalos de três em três minutos, e durar de 60 a 90 segundos.


O que você pode fazer
Vá para a maternidade, de preferência tendo consultado primeiro o médico por telefone. As contrações vão começar a vir uma em cima da outra. Tente ouvir o que diz o seu corpo. Será que você ficaria mais confortável numa outra posição? Ir ao banheiro ajudaria? Ou andar um pouco?

A respiração e o relaxamento são essenciais a essa altura, e seu parceiro pode ajudá-la. Um banho quente pode aliviar a dor -- há maternidades que dispõem de banheiras para isso, mas o chuveiro já ajuda.

Às vezes, em determinado momento do trabalho de parto, o colo do útero começa a dilatar menos, ou até pára. Se isso acontecer, experimente mudar de posição, ou pedir uma massagem para seu parceiro.

Caso sua bolsa não tenha rompido ainda, o médico pode sugerir estourá-la para ver se isso acelera o trabalho de parto. O processo em si não dói, mas as contrações, por outro lado, ficam mais fortes depois que a bolsa estoura.

É nessa fase também que você pode tomar uma anestesia peridural para aliviar a dor. A anestesia pode relaxá-la, facilitando a dilatação.


Primeiro estágio: terceira fase, a da transição
Na fase de transição, o colo do útero chega a 10 centímetros de dilatação. As contrações podem durar até um minuto e meio cada, vindo em intervalos de dois em dois ou de três em três minutos.

Pode ser que você tenha tremedeira, sinta frio ou enjoo (ou talvez não sinta nenhuma dessas coisas!). Para muitas mulheres, essa fase é uma experiência tão intensa que parece que o corpo dela assumiu vida própria.


O que você pode fazer
Lembre que falta pouco. Aproveite ao máximo o intervalo entre as contrações para relaxar. No meio da contração, tente achar a posição em que se sentir melhor. Mantenha a respiração ritmada (inspire pelo nariz e expire pela boca, com os lábios relaxados), e, se tiver vontade de gritar, urrar e gemer, não se acanhe.


Segundo estágio: período expulsivo
Quando o colo do útero estiver 10 centímetros dilatado, começa o trabalho duro -- e junto vem a emoção, já que a hora de você ver a carinha do seu filho está mesmo chegando.

É nesse estágio que seu útero empurra o bebê pela vagina, ou pelo canal de parto. Muitas vezes há um certo intervalo nas contrações entre o fim do primeiro estágio e o começo do segundo, e você e seu bebê podem descansar um pouco.

Quando as contrações voltarem, você vai sentir a pressão da cabeça do bebê entre suas pernas. A cada contração, quando você fizer força, ele vai descer mais um pouco na sua bacia, mas, quando a contração acabar, ele vai recuar!

Não se desespere. Desde que ele esteja avançando um pouquinho por vez, está tudo bem. Quando a cabeça do bebê estiver chegando na vagina, você vai sentir uma sensação quente, de ardor, e o médico vai anunciar que o bebê está "coroando".

A cabeça começará a sair, e pode ser que o médico peça para você parar de fazer força. Assim, o bebê nasce mais devagar, e diminui o risco de você ter lacerações no períneo, a área entre a vagina e o ânus.

Dependendo do caso, o obstetra pode preferir fazer um pequeno corte no períneo, a episiotomia, para facilitar a saída do bebê.


Quanto tempo vai demorar?
Se você já teve um bebê antes, o segundo estágio pode levar menos de dez minutos. Se for seu primeiro filho, pode demorar horas.


O que você pode fazer
Siga o que seu corpo pede e faça força quando sentir vontade. Tente não prender a respiração. Você vai ver que pode fazer força várias vezes durante uma mesma contração.

Um comentário:

  1. Jah tah se preparando né amiga?

    Aff..tá chegando \o/

    bezinhos nossos,

    Deinha e Lilo ♥

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